Alocação de 3000 reais auxílio emergencial: você tem direito?
O governo de Jair Bolsonaro (PL) está desembolsando novos pagamentos retroativos do auxílio emergencial. O público agora são pais solteiros e chefes de família que, ao contrário de mães solteiras na mesma situação, não receberam cotas durante o período de alívio da pandemia.
A maioria dos brasileiros sabe que a última parcela padrão do auxílio emergencial vence em outubro de 2021. Milhões de pessoas cadastradas e vulneráveis receberam o pagamento.
Mas o poder executivo rejeitou a proposta de dobrar a cota para pais solteiros. No ano passado, porém, o Congresso Nacional derrubou o veto, tornando a transferência novamente possível.
Se você estiver interessado, explicamos abaixo quem pode obter essa assistência.
Eu tenho direito ao Auxílio Emergencial em setembro?
Confira a lista de requisitos
- Homem chefe de família monoparental;
- Ser incluso no CadÚnico até o dia 2 de abril de 2020;
- Não possuir cônjuge ou companheira;
- Ter efetuado o cadastro do Auxílio Emergencial através das plataformas digitais até o dia 2 de julho de 2020, prazo final para ter feito a inscrição no programa;
- Cadastro como “Responsável Familiar”;
- Ganhado cota simples do Auxílio Emergencial;
- Ter na família pessoas menores de idade (18).
As ações para saber se você tem direito ao auxílio emergencial de setembro devem ser realizadas acessando o endereço digital da Dataprev e fazendo login no Gov.br, pois este é o site oficial.
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Valores do Auxílio Emergencial
Além disso, o valor total recebido do auxílio emergencial de setembro está relacionado ao valor das parcelas auferidas pelos pais solteiros entre abril de 2020 e agosto de 2020. Os montantes são definidos da seguinte forma:
- 5 meses de benefício: valor de R$ 3 mil;
- 4 meses de benefício: valor de R$ 2,4 mil
- 3 meses de benefício: valor de R$ 1,8 mil
- 2 meses de benefício: valor de R$ 1,2 mil;
- 1 mês de benefício: valor de R$ 600.
Desde então, o Poder Executivo começou a desembolsar o auxílio emergencial no início de 2020. Na época, o texto foi aprovado pelo Congresso. Naquele ano, os benefícios atingiram quase 70 milhões de pessoas e foram pagos até o final do ano.
Embora, ainda nos primeiros meses do ano passado, entre janeiro e março, o Tesouro tenha decidido não efetuar nenhum pagamento. No entanto, não demorou muito. O governo decidiu retomar os pagamentos em abril de 2021 após intensa pressão e o agravamento da situação da pandemia de Covid-19.
Então, na próxima rodada de avaliações, o programa retorna com uma versão menor do projeto. Segundo o Ministério da Cidadania, essa transferência atingiu mais de 39 milhões de pessoas e pagou no máximo 378 reais.